Spoiler: a resposta é “combinar o que há de melhor nos dois“, assim você terá uma melhor presença digital e conseguirá impactar o seu futuro hóspede em todas as plataformas. Leia este post para entender melhor.
Uma das principais dúvidas de quem começa a investir em mídia paga é, justamente, por onde começar. Em geral, as atenções ficam divididas entre dois grandes gigantes da tecnologia: Google Ads (que podem ser criadas campanhas para a rede de pesquisa, sites parceiros e até YouTube) ou Facebook Ads (possibilitada de divulgação no Instagram).
Onde investir?
Apresentada assim, fica aparecendo haver uma rivalidade e que você tem que escolher um lado. Não é o caso. De fato, há uma disputa ferrenha pelo seu dinheiro entre o Google e o Facebook, mas você não precisa escolher um e eliminar o outro.
A melhor resposta é para onde investir entre Google Ads e Facebook Ads é “nos dois”. É claro que o principal critério é o orçamento disponível. Levando isso em consideração, cada uma dessas big techs tem seus diferenciais. Assim, vale equilibrar suas ações.
Neste post, vamos apresentar um pouco de cada uma das ferramentas. Você ainda vai encontrar links para materiais gratuitos em que poderá se aprofundar em cada uma delas.
Ao final, esperamos que você consiga entender melhor como alocar a sua verba de mídia paga em anúncios tanto no Google quanto no Facebook.
Antigamente, havia um banner do Google que diz o seguinte: “Sabe quem precisa de um táxi? Pessoas que buscam por táxi. É por isso que os anúncios do Google funcionam”. Como as coisas mudaram, né? Hoje, se você quer um táxi ou outro tipo de transporte, pede um carro por aplicativo. Enfim, divagamos.
Porém, a mensagem continua fazendo sentido. Quando você vai procurar algo no Google, já costuma ter algo em mente, certo?
Essa é a grande vantagem do Google Ads: os usuários estão efetivamente buscando pelo assunto. Isso garante uma taxa de respostas consideravelmente maior e costuma atrair usuários mais “prontos” para a compra.
Por outro lado, os usuários que ainda não sabem que têm o problema, não vão fazer buscas sobre o tema. E, muito menos, vão procurar pela sua marca se não ouviram falar dela.
Além disso, as opções de segmentação costumam ser muito mais limitadas. E a concorrência em diversos mercados faz com que os preços também sejam, em geral, mais altos.
Uma das vantagens do Facebook Ads para Hotéis é atrair potenciais clientes que ainda estão em estágios bem iniciais de preparação e interesse para a compra.
Isso porque o anúncio está presente sem que o usuário busque ou demonstre um grande interesse no assunto. Você está lá vendo fotos de amigos e, pimba, surge um anúncio baseado na análise cruzada dos seus interesses pelo algoritmo.
Além disso, com os anúncios para hotéis do Facebook é fácil fazer com que o usuário curta a página da empresa e crie um vínculo para ser trabalhado ao longo do tempo.
Assim, vai ganhando mais confiança na empresa e lembrando-se dela quando o momento de compra chegar. É uma conversão mais suave do que o “tudo ou nada” do Google Ads.
Outra categoria de necessidade em que o Facebook é excepcional é o caso da segmentação por perfil. Suponha que queiramos ofertar seus pacotes para um Hotel de Campo, conseguimos atingir um público com interesse nesta categoria de hotelaria.
No caso do Google Ads, há diversas pessoas procurando pelo tema: hotel fazenda, resort de praia, hotel em gramado, pousada boutique, etc.
É mais difícil separar previamente. Assim, seu hotel acaba pagando por contatos que não são proveitosos.
Já para os anúncios no Facebook, é possível ser cirúrgico na segmentação e atrair o público perfeito para sua empresa. Por outro lado, o que é um benefício acaba funcionando também como desvantagem.
O fato de o usuário não estar procurando ativamente pelo assunto traz uma taxa de cliques e conversões menor e a oferta precisa ser bastante atrativa para gerar interesse.